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Membros

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Wilson Suzigan | Logotipo Lattes

wsuzigan@ige.unicamp.br

Instituição: IE - UNICAMP
Curso: Professor - Livre-docência
Início do curso: 1990
Entrada no GEEIN: -

Perfil

Economista, graduado pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1965), mestrado pela Escola de Pós-Graduação em Economia-FGV/Rio (1968) e doutorado pela Universidade de Londres (1984). Foi professor do Instituto de Economia/Unicamp (1985-2004) e do Departamento de Economia da PUC-Rio (1967-1980). Atuou como economista no Instituto Brasileiro de Economia/FGV-Rio (1967-1971) e técnico em planejamento e pesquisa no IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (1971-1984). Atualmente é Professor Colaborador do Departamento de Política Científica e Tecnológica, Instituto de Geociências/Unicamp, editor da Revista Brasileira de Inovação e editor associado da Revista de Economia Política. Suas áreas de interesse em pesquisa abrangem: economia da inovação, política científica e tecnológica, política industrial, desenvolvimento industrial, sistemas locais de produção e inovação, e história econômica do Brasil.

Projetos de pesquisa


2013 - Atual

Interação Universidade-Empresa no Brasil: padrões, formatos e implicações de políticas
Projeto certificado pelo(a) coordenador(a) Renato de Castro Garcia em 13/05/2014.
Descrição: O principal objetivo deste projeto é a investigação dos padrões de interação universidade-empresa no Brasil. Nesse sentido, o projeto pretende investigar os vínculos entre a pesquisa acadêmica realizada na universidade e os esforços de P&D empreendidos pelas empresas, de modo a compreender os vínculos e as formas de relacionamento entre as universidades e institutos de pesquisa no Brasil com as empresas, assim como as suas principais implicações de políticas. O papel da universidade tem sido amplamente reconhecido na literatura como uma importante fonte de conhecimento para os esforços inovativos das empresas, especialmente naquelas indústrias em que os resultados da pesquisa acadêmica estão mais estreitamente ligados à inovação industrial. De todo modo, no caso dos países em desenvolvimento, como o Brasil, a universidade pode assumir um papel distinto, pois nesses países verifica-se uma escassa presença de setores de alta tecnologia. Desta forma, em comparação com o papel da pesquisa acadêmica nos países desenvolvidos, é possível que sejam encontradas diferentes características da universidade nas economias em desenvolvimento, assim como distintos padrões de interação com empresas. Com base nesse contexto, a análise dos padrões de interação universidade-empresa no Brasil será realizada neste trabalho a partir de quatro eixos principais. O primeiro eixo insere-se na preocupação relacionada com a discussão teórico-conceitual, que envolve temas como as especificidades da interação universidade-empresa nos países em desenvolvimento e os efeitos da interação universidade-empresa tanto sobre o desenvolvimento industrial e tecnológico, como sobre a pesquisa acadêmica. O segundo eixo está relacionado com os aspectos históricos da interação universidade-empresa, o que envolve estudos sobre as experiências internacionais históricas de interação universidade-empresa e o desenvolvimento tecnológico e o papel da universidade para o desenvolvimento industrial e tecnológico no Brasil. O terceiro eixo relaciona-se com os possíveis recortes temáticos associados a estudos sobre as interações universidade-empresa, como: i) estudos setoriais, por meio de estudos de casos e experiências de interação universidade-empresa, assim como recortes relacionados com as áreas de conhecimento ou setores industriais; ii) regional, que pode abarcar estudos sobre as diferenças regionais dos padrões de interação universidade-empresa e sobre o papel da proximidade geográfica para a interação das empresas com a pesquisa acadêmica; (iii) ambiental, por meio de estudos, por exemplo, sobre a interação com a universidade para a geração de energias renováveis; e (iv) financiamento, que pode envolver estudos sobre as formas de financiamento das interações universidade-empresa e o papel dos programas de subvenção para o fomento das relações de interação entre os esforços de P&D empresariais e a pesquisa acadêmica. Por fim, o quarto e último eixo relaciona-se com os desdobramentos de políticas industrial e de ciência, tecnologia e inovação, uma vez que a discussão engendrada no desenvolvimento do projeto de pesquisa vai certamente trazer importantes elementos para o debate sobre as políticas públicas de apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Integrantes: Wilson Suzigan - Integrante / Renato Garcia - Coordenador / Marcelo Pinho - Integrante / Antonio Carlos Diegues - Integrante / Janaína Ruffoni Trez - Integrante / Gabriela Scur da Silva - Integrante / Silvio Cário - Integrante / Jorge de Nogueira Brito - Integrante / Márcia Siqueira Rapini - Integrante / Walter Shima - Integrante / Achyles Barcelos da Costa - Integrante / Carla Cristina Rosa de Almeida - Integrante / Andrea de Oliveira Silva - Integrante / Pablo Felipe Bittencourt - Integrante / Leandro Alves Silva - Integrante / Wellington Marcelo Silva da Cruz - Integrante / Fábio Chaves do Couto e Silva Neto - Integrante / Daniel Pedro Puffal - Integrante / Suelene Mascarini de Souza Romero - Integrante / Conceição Fátima da Silva - Integrante / Emerson Gomes dos Santos - Integrante / Ariana Ribeiro Costa - Integrante / Boris Alejandro Villamil-Ramirez - Integrante / Alexandre Augusto Pereira Gaino - Integrante / Veneziano Castro Araujo - Integrante / Vanessa Parreiras de Oliveira - Integrante / Dannyela da Cunha Lemos - Integrante / Tatiane da Cunha Villela - Integrante.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro.


2013 - Atual

Interação Universidade-Empresa e Capacidade de Absorção de Firmas no Brasil
Descrição: O principal objetivo da pesquisa aqui proposta é compreender a relação entre a interação de empresas com universidades e a capacidade de absorção das firmas para a obtenção de resultados positivos da interação. A compreensão a respeito do estabelecimento de interação das firmas com universidades exige a análise de diferentes elementos influenciadores neste processo, tais como: proximidade geográfica e relacional entre firmas e universidade, existência de uma base de conhecimento científico vinculada às necessidades das atividades produtivas das regiões, capacidade absortiva das firmas, entre outros aspectos. Nesse sentido, a pesquisa pretende aprofundar a compreensão a respeito da relação entre a capacidade de absorção das firmas e o estabelecimento da interação universidade-empresa. A busca pela firma por conhecimento externo para oportunizá-la a geração de inovações é cada vez mais necessária devido ao elevado grau de especificidade no desenvolvimento do conhecimento científico e tecnológico na contemporaneidade. Entretanto, para buscar e aplicar esse conhecimento é necessário que a firma tenha uma capacidade específica denominada de capacidade de absorção. Por mais que haja capacidade de geração de conhecimento científico e tecnológico em diferentes áreas de conhecimento nas universidades brasileiras que respondam às necessidades do setor produtivo, para que a interação entre a universidade e a empresa ocorra é necessário mais do que isso, é preciso que as firmas tenham capacidade de absorver esses conhecimentos. Capacidade de absorção é um conceito que pode ser compreendido pela capacidade da firma de adquirir, assimilar, transformar e explorar o conhecimento de fontes externas a ela. O desenvolvimento desse conceito, como será visto mais adiante no projeto, também evoluiu para a distinção entre capacidade absortiva científica e industrial, sendo a primeira aquela relativa à capacidade da firma de absorver conhecimento proveniente de fontes científicas, o qual é o foco do trabalho aqui proposto.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Integrantes: Wilson Suzigan - Integrante / Renato Garcia - Integrante / Janaína Ruffoni Trez - Coordenador / Orlando Martinelli - Integrante / Eduardo da Motta e Albuquerque - Integrante / Daniel Pedro Puffal - Integrante / Andréia Cunha da Rosa - Integrante / Julio Eduardo Rohenkohl - Integrante.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro.